22 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 09:26

Doria diz que ataques ao PT não justificam ovada

(Foto: Mila Cordeiro/Agência A Tarde)
(Foto: Mila Cordeiro/Agência A Tarde)

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta terça-feira (8) que suas críticas ao PT “não justificam” a ovada de que foi alvo em Salvador e condenou o discurso do “nós contra eles”, segundo ele, fomentado por “esquerdistas”.

Questionado se ele também promove uma divisão do mesmo tipo, ele negou. “Eu não xingo o presidente Lula, eu falo a verdade. Mentiroso ele é”, disse. “Eu digo nós contra eles do ponto de vista da agressividade, de você transformar isso em atitudes de agressão”, respondeu.

“Não justifica o fato de você ter uma relação até dura. Eu jamais vou agredir o presidente Lula. Jamais vou jogar ovos no presidente Lula, vou estimular as pessoas que façam isso. Ao contrário, acho que tem que ter uma atitude respeitosa e de convivência, ainda que as minhas opiniões sejam contundentemente diferentes das dele”, afirmou.

Doria foi recebido em almoço no congresso da Fenabrave, representante das concessionárias de automóveis, em São Paulo. Ele chegou pouco depois de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ir embora.

“O ‘nós contra eles’ não é saudável para o país. A visão de petistas e esquerdistas versus os demais não é saudável nem para o PT nem para o debate para construir quem sabe um novo Partido dos Trabalhadores”, continuou.

“O PT, os partidos de esquerda, isto vale para todos, de esquerda, direita, os extremistas devem reavaliar. Isso não é bom para o Brasil.”

Negando pretensões de se candidatar à Presidência, Doria afirmou que tem planos de fazer mais viagens pelo país.

“Tenho recebido várias homenagens de entidades empresariais e Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais”, afirmou. “Não vou me furtar. Evidentemente quando sou homenageado, eu vou e participo.”

“Sempre um bate e volta. Como ontem: voltei de lá eram quase 3h da madrugada e hoje 7h45 já estava na prefeitura trabalhando”, observou.

Quanto a conversas com partidos como o PMDB para eventual candidatura em 2018, ele tergiversou. “Convite eu já recebi vários e várias vezes. Antes de ter sido candidato, depois. Mais recentemente não teve nada”, disse. (Folhapress)

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