O prefeito João Doria (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (8) que a rede municipal de saúde receberá doações de medicamentos de laboratórios farmacêuticos para suprir seu déficit pelos próximos três meses.
Depois disso, será iniciado um programa que distribuirá remédios em mais de 3.000 farmácias, o que hoje é feito em 458 unidades municipais. “O objetivo é eliminar a falta de remédio na rede pública”, disse.
As empresas vão doar 380 milhões de comprimidos de 165 tipos de remédios. A maioria dos medicamentos são voltados a doenças que requerem o uso contínuo, como diabetes e hipertensão.
Os medicamentos são com mais de seis meses de validade e parte deles teria de ser descartada. Nas farmácias privadas, os medicamentos precisam ser incinerados com menos de um ano de validade.
A ação foi articulada com o governo Geraldo Alckmin (PSDB), que vai retirar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos remédios doados.
Doria diz que se trata de uma ação emergencial. Depois disso, a prefeitura pretende comprar os remédios das farmácias, fugindo da licitação, que demanda sempre a exigência do menor preço. O programa foi batizado como Remédio Rápido.
A administração alega que ao distribuir os remédios nas farmácias, comprando não necessariamente pelo menor preço, economizará cerca de R$ 500 milhões com logística. Além disso, segundo o município, haverá mais agilidade do que no caso de licitações.
Folhapress
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