07 de agosto de 2024
Bizarrice • atualizado em 05/01/2023 às 07:33

Dona de crematório enganava clientes e vendeu restos mortais de 560 cadáveres; entenda

Os crimes ocorreram de 2010 a 2018 e as envolvidas foram presas em 2020, mas as condenações aconteceram só agora
Megan Hess, de 46 anos, que administrava a funerária Sunset Mesa, admitiu o crime. (Foto: reprodução)
Megan Hess, de 46 anos, que administrava a funerária Sunset Mesa, admitiu o crime. (Foto: reprodução)

A dona de um crematório e funerária no Colorado, nos Estados Unidos da América (EUA), pegou 20 anos de prisão após ser julgada por comercializar restos mortais de corpos sem a autorização. Megan Hess, de 46 anos, entregava cinzas falsas aos clientes, mas vendia partes dos cadáveres sem as famílias desconfiarem. A mãe da criminosa, Shirley Koch, de 69 anos, também afirmou qu era cúmplice e foi condenada a 15 anos de prisão.

Hess, que administrava a funerária Sunset Mesa na cidade de Montrose, chegou a admitir o crime. Além disso, as investigações deram conta de que a mulher teria vendido partes de, ao menos, 560 cadáveres. O motivo? menos assustador do que se possa imaginar. O restos mortais eram usados para uso em pesquisas não regulamentadas, o que não deixa de ser crime.

É claro que a comercialização de órgãos vitais é ilegal nos EUA, só que vender partes do corpo, como cabeça, dos braços, pernas, coluna para fins de pesquisa ou educação não tem regulamentação no país. Assim, as duas mulheres teriam usado de uma brecha na lei, mas, segundo a Justiça, não deixaram de cometer crimes identificados como fraude e roubo, já que não havia autorização para tal.

As empresas, por sua vez, ao serem investigadas, afirmavam que não tinham conhecimento de que estavam adquirindo partes humanas obtidas de forma ilegal.

Familiares e representantes de mais de 20 das vítimas chegaram a se manifestar pelo horro que sentiram ao descobrir o que havia acontecido. “Desmembraram nossa mãe. Não temos sequer um nome para um crime tão hediondo”, disse a filha de uma das vítimas.

Os crimes ocorreram de 2010 a 2018 e as mulheres, aliás, já haviam sido presas em 2020. O julgamento, porém, deu fim a história macabra apenas agora, entre o fim de 2022 e o início de 2023.


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