O dólar fechou praticamente estável ante o real nesta quinta-feira (2), resistindo ao fortalecimento da moeda no exterior com o recrudescimento da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
O dólar comercial caiu 0,07%, para R$ 3,758. Ao longo do dia, chegou a subir para R$ 3,782, mas perdeu fôlego sustentado por algum otimismo em relação ao cenário eleitoral local.
Na quarta-feira (1º), o presidente americano, Donald Trump, anunciou plano para aumentar as tarifas de 10% para 25% sobre US$ 200 bilhões em bens chineses.
A China pediu que os EUA “voltassem à razão” e já avisou que “chantagem” não vai funcionar com eles.
Com isso, o dólar avançou sobre 26 das 31 principais divisas do mundo.
Por aqui, o cenário político doméstico é pano de fundo nesta reta final para as convenções partidárias que definirão os candidatos da corrida presidencial.
Na véspera, o PSB acertou com o PT de se manter neutro no primeiro turno das eleições à Presidência, o que evita uma aliança com Ciro Gomes (PDT), candidato visto pelo mercado como avesso às reformas que investidores esperam.
“O que está pesando internamente é a parte de eleição e que fez o mercado tirar um pouquinho esse pé de agitação que está lá fora”, diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.
Bolsa
O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas da Bolsa brasileira, fechou com alta de 0,42%, a 79.636 pontos, após um dia de altos e baixos.
O destaque positivo foi a Ultrapar, que subiu 7,56%, após a divulgação do balanço do segundo trimestre surpreender positivamente o mercado.
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