12 de setembro de 2024
Fatalidade

Dois candidatos morrem após teste físico de concurso da polícia penal, em MG

Em nota a Secretaria de Segurança Pública de MG disse que os candidatos apresentaram quadro de mal súbito
Candidatos morreram após fazer o TAF. (Foto: Reprodução)
Candidatos morreram após fazer o TAF. (Foto: Reprodução)

Dois candidatos morreram nesta semana após fazer o teste de Aptidão Física (TAF) do concurso para Polícia Penal de Minas Gerais – MG. Um morreu na terça-feira (10), e o outro na quinta-feira (12), a confirmação das mortes foi feita pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp).

Em nota, a pasta disse que as vítimas apresentaram um quadro de mal súbito logo após a realização do exame físico de corrida e resistência. Ainda de acordo com a Sejusp, os episódios foram registrados e os dois candidatos foram socorridos pelos primeiros atendimentos feito pela equipe médica que acompanha os testes. A pasta ressalta que eles foram encaminhados do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) de Lagoa Santa, onde foram realizadas as avaliações, para a Unidade de Pronto Atendimento de Vespasiano. 

Ainda segundo a pasta os dois candidatos chegaram no local ainda com vida, portanto o quadro de saúde se agravou mais ainda. “Os dois candidatos chegaram ao local com vida, mas o quadro de saúde se agravou e, infelizmente, eles vieram a óbito. Um deles chegou a ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal Célio de Castro”, disse a secretaria.

A Sejusp informou também que segue acompanhando os casos e ressaltou que os dois candidatos apresentaram laudo médico liberatório, com a chancela de profissional habilitado, para a realização desta etapa do concurso.

Ao site O TEMPO, o presidente do Sindicato dos Policiais Penais no Estado de Minas Gerais (Sindppen-MG), Jean Carlos Otoni Rocha, disse que o TAF estava sendo refeito pelos candidatos, depois que uma decisão da 4ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, determinar a realização de novo teste físico. 

Ainda de acordo com o sindicato, o TAF precisou ser refeito pelos 784 candidatos, por conta de uma Ação Civil Pública, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), após receber denúncias que três dos examinadores eram professores particulares de alguns dos candidatos.

Com isso, devido ao princípio de isonomia e para garantir a lisura do concurso, é solicitado que o teste físico seja refeito sem a presença dos educadores citados.


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