A dívida pública federal do Brasil cresceu 1,53% em fevereiro sobre janeiro, a R$ 3,582 trilhões, divulgou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (26).
No mesmo período, a dívida pública mobiliária interna teve alta de 1,5%, a R$ 3,457 trilhões, com a emissão líquida de R$ 28,91 bilhões e apropriação positiva de juros de R$22,41 bilhões.
A dívida externa subiu 2,23% na mesma base de comparação, influenciada pelo comportamento do câmbio. Em fevereiro, o dólar subiu 1,97% sobre o real, em meio ao avanço da percepção de que o banco central norte-americano poderia elevar os juros mais rapidamente do que o esperado.
Para 2018, o PAF (Plano Anual de Financiamento) estabeleceu um intervalo de R$ 3,78 trilhões a R$ 3,98 trilhões para o estoque da dívida pública total.
Quanto à composição, os títulos prefixados continuaram com maior peso na dívida, a 34,33% do total, acima dos 33,8% em janeiro e dentro da meta de 32% a 36% no ano.
Os títulos atrelados à taxa flutuante, como a Selic, fecharam fevereiro a 32,38% do geral, ligeiramente abaixo do patamar de 32,43% em janeiro. Para o ano, o objetivo no PAF é que esses papéis, representados pelas LFTs, fiquem entre 31% a 35% da dívida pública federal.
Já os títulos indexados à inflação caíram a 29,66% do total em fevereiro, contra 30,17% no mês anterior, sendo que a referência para o ano é de 27% a 31%.
No último mês, a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna recuou a 12,39%, ante 12,41% em janeiro. (Folhapress)
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