16 de agosto de 2024
Política

Divergência entre PMDB metropolitano e regional: O PT ainda é aliado?

A confirmação – quase que concomitante – das pré-candidaturas de Iris Rezende (PMDB) e Antônio Gomide (PT) ao governo do Estado tem provocado uma divergência entre peemedebistas que esperavam um recuo do prefeito de Anápolis, até porque o diretório nacional do PT demonstrou interesse em apoiar Iris.

O presidente metropolitano do PMDB, Mizair Lemes Júnior, chegou a afirmar textualmente que a sigla poderia entregar os cargos que tem na prefeitura de Goiânia e adotar postura independente. “Como foi colocado o nome de Iris Rezende, o PT tem que repensar muito a colocação de um candidato que causaria um racha e a gente poderia até entregar os cargos e dar uma autonomia para o prefeito fazer uma administração com a cara do PT”, comentou.

“Se o PT entender que o PMDB acrescenta na administração estadual, nós estamos dispostos a estar juntos, assim como estivemos e honramos o compromisso até hoje”, complementou.

Calma

Em contrapartida, o presidente estadual do PMDB, Samuel Belchior, prega cautela e tem discurso mais apaziguador. Na opinião dele, ainda não é o momento de radicalizar pelo risco de a aliança não ser mantida. “Todo o muito tem que ter calma, se couber a mim dar alguma sugestão, muita água ainda vai passar embaixo da ponte”, pontuou. “O PT é um aliado e não um adversário e, no caso de Goiânia, o Paulo Garcia é mais que um aliado. Ele tem um bom relacionamento com o PMDB e com o Iris”, finalizou.


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