22 de dezembro de 2024
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Diretório Nacional do PSOL aprova apoio a Lula

Para o presidente nacional da sigla, Juliano Medeiros, a união da esquerda em torno da candidatura do ex-presidente é "sem dúvida a melhor tática para derrotar Bolsonaro"
(Foto: Marcos Bizzotto)
(Foto: Marcos Bizzotto)

O diretório nacional do PSOL oficializou neste sábado, 30, apoio à pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto nas eleições de outubro. Foram 35 votos favoráveis e 25 contrários.

Para o presidente nacional da sigla, Juliano Medeiros, a união da esquerda em torno da candidatura do ex-presidente é “sem dúvida a melhor tática para derrotar Bolsonaro”. “Estamos felizes e esperançosos com essa decisão. Na semana que vem já iniciaremos as conversas para participar do conselho político da campanha e da coordenação do programa de governo”, disse.

Pelas redes sociais, Guilherme Boulos afirmou que o apoio representa a “união para derrotar o miliciano” e fazer com que o País volte a respirar.

Boulos disputou a Presidência em 2018 e era pré-candidato pelo PSOL ao governo de São Paulo, mas desistiu da corrida em março para apoiar o nome do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e ajudar na construção da aliança nacional. “A política se faz com gestos Nós temos um gesto importante para fortalecer a unidade da esquerda, dos progressistas, em São Paulo e no Brasil”, justificou à época.

A Conferência Eleitoral do PSOL também definiu o programa político que será defendido pelo partido nas eleições de 2022. Lula é esperado no encerramento do encontro da sigla neste sábado, a partir das 17h.

PSOL e Sustentabilidade

O PSOL oficializou a formação de federação partidária com a Rede Sustentabilidade em 30 de março. No início desse mesmo mês, a Rede já havia aprovado, por unanimidade, a unificação, com declarações favoráveis do senador Randolfe Rodrigues, da ex-ministra Marina Silva e da ex-senadora Heloísa Helena, principais lideranças da legenda.

Após definir a federação, a Rede e o PSOL acordaram que seus filiados estarão liberados para apoiar candidatos diferentes na disputa pelo Palácio do Planalto. Esse acerto, porém, é informal e não vai constar no estatuto da federação.

Nesta semana, integrantes da Rede organizaram um evento para declarar apoio a Lula, mas sem a participação de Marina e de Heloísa Helena. Ambas já foram filiadas ao PT. (Estadão Conteúdo).

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