O diretor da unidade prisional de Pires do Rio, na região da Estrada de Ferro, Edir Gonçalves, afirmou que a introdução de regras mais rígidas aos presos causaram o motim do último sábado (28).
Em uma publicação nas redes sociais, Gonçalves afirmou que a direção está implementando normas mais restritivas, tais como interceptação de celulares, prisões de visitantes que tentam entrar com drogas e responsabilização criminal e administrativa de internos.
“Como dizem, o costume do cachimbo que entorta o queixo, quebramos o cachimbo e os presos não querem aceitar e tentaram quebrar a cadeia e denegrir nossa imagem… Não conseguiram”, disse o diretor.
Gonçalves também parabenizou a ação dos agentes carcerários e o poder público pela contenção do motim.
“Nossos colegas de plantão mantiveram a situação controlada até a chegada da equipe especializada. O Estado também foi rápido na resposta, naquela mesma madrugada ações foram realizadas”, asseverou.
O caso
Dez homens fizeram um motim na madrugada de sábado (28) na cadeia de Pires do Rio, Todos eles foram transferidos para o presídio de Segurança Máxima de Anápolis.
De acordo com a Diretoria Geral de Administração Penitenciária, o grupo composto pelos dez detentos foi o responsável pelo motim.
Grupo de Intervenção Tática foi ao local e conseguiu contornar a situação sem que nenhum dos presos se ferisse ou fugisse da cadeia.
Após o fato, foi aberto um procedimento administrativo para averiguar as causas da confusão.
Veja a declaração do diretor
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