07 de agosto de 2024
Cidades

Diminui chance de greve do transporte coletivo da Grande Goiânia

Representantes das empresas e dos motoristas e membros do MPT e TRT durante audiência (Foto: Samuel Straioto)
Representantes das empresas e dos motoristas e membros do MPT e TRT durante audiência (Foto: Samuel Straioto)

Foi realizada nesta segunda-feira (15), audiência no Tribunal Regional do Trabalho, entre motoristas e representantes das empresas do transporte coletivo da Grande Goiânia. Foi apresentada pelo Sindicato das Empresas de Transporte (SET), proposta de atualização valerá até agosto, na ordem de 4,69%, retroativo a 1º de março, incidente sobre salário, ticket alimentação e gratificação suplementar. Ficou acertado que nos próximos quatro meses serão rediscutidas as cláusulas da convenção coletiva. De toda forma as condições apresentadas estão asseguradas até agosto.

Esta foi a primeira proposta apresentada pelas empresas de ônibus. Durante a audiência, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), Décio Caetano, disse que a convenção coletiva está vencida. De um lado, as empresas querem a revisão. De outro, boa parte dos trabalhadores presentes no Tribunal temeram a possibilidade de mudanças das cláusulas atuais, mas ao final, após intervenção da procuradora do Ministério Público do Trabalho, Janilda Guimarães e do desembargador Paulo Pimenta, os trabalhadores concordaram em negociar. Até o final da negociação, as cláusulas da última convenção coletiva continuam mantidas.

A proposta será discutida pelos trabalhadores em assembleia marcada no próximo domingo (21), para saber se os motoristas estarão ou não de acordo com a negociação feita até o momento. Já na segunda-feira (22), às 10 horas, ficou acertada nova reunião no Tribunal Regional do Trabalho para que seja validada ou não a proposta, de acordo com a decisão dos trabalhadores na assembleia.

Quanto ao pagamento do retroativo, relativo aos meses de abril e maio será feito em três vezes. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte), Alberto Magno, destacou que os trabalhadores farão uma comissão para rediscutir nos próximos quatro meses a convenção coletiva.


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