Durante visita de representantes da Marcha das Margaridas, Mundial das Mulheres e das Mulheres Negras e Central Única de Trabalhadores (CUT), no Palácio do Planalto, que foram se manifestar contra o pedido de impeachment, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que vazamentos seletivos e premeditados criam ambiente propício ao golpe.
“A Constituição que garante a privacidade e a legislação vigente proíbem vazamentos que hoje na verdade constituem vazamentos premeditados, direcionados com claro objetivo de criar ambiente propício ao golpe. Vazar porque não é necessário provar. Basta noticiar, basta acusar, basta usar de testemunhos falsos. Nada disso é problema porque sempre se aposta na impunidade”, disse.
Em março, a presidente fez um pronunciamento em que disse ter ficado inconformada e indignada com a divulgação da delação premiada do senador Delcídio do Amaral pela revista IstoÉ.
Dilma também criticou as interceptações e divulgação, feitas pelo juiz federal Sérgio Moro, de conversas telefônica entre ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, divulgadas na véspera em que o petista assumiria o comando da Casa Civil.
“Quero destacar que poderemos ter nos próximos dias muitos vazamentos oportunistas e seletivos. Determinei ao ministro da Justiça [Eugênio Aragão] a rigorosa apuração de responsabilidades por vazamento recente bem como tomar todas as medidas judiciais cabíveis. Passou de todos os limites a seleção muito clara de vazamentos em nosso país”, destacou.
Com informações da Agência Brasil
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