26 de novembro de 2024
Brasil

Dilma Rousseff nega fim do programa Minha Casa Minha Vida

Dilma Rousseff durante a inauguração das unidades residenciais Carlos Marighella e Carlos Alberto Soares de Freitas, do programa Minha Casa Minha Vida, no bairro de Itaipuaçu, no Rio de Janeiro. (Foto: Estadão Conteúdo)
Dilma Rousseff durante a inauguração das unidades residenciais Carlos Marighella e Carlos Alberto Soares de Freitas, do programa Minha Casa Minha Vida, no bairro de Itaipuaçu, no Rio de Janeiro. (Foto: Estadão Conteúdo)

São Paulo – A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira, 31, durante discurso na cerimônia de entrega de 2.932 unidades habitacionais em Maricá, no Rio de Janeiro, que o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) não vai acabar. Segundo ela, o governo vai fazer a terceira fase do programa, quando aproximadamente 3 milhões de novas moradias devem ser construídas. Com isso, ela ressaltou que o governo deverá entregar quase 7 milhões de residências até 2018.

“Ficam falando que o programa vai acabar. Não vai não. Primeiro porque é importante para o povo brasileiro, para aquela parte do povo que não tinha oportunidades e para quem ninguém olhou. Não vai acabar também por outro motivo. Aqui, além de construir casa, a gente cria emprego, e além disso, gira a roda da economia”, defendeu a presidente. “Por isso não há hipótese de o MCMV não continuar. Nós iremos fazer sim o MCMV 3”, acrescentou.

Dilma Rousseff afirmou que durante a terceira fase do programa o governo pretende entregar 3 milhões, que se somarão aos 2,750 milhões de unidades habitacionais entregues durante a segunda fase e ao 1 milhão de unidades entregues na primeira etapa do MCMV. “Com isso, vamos chegar a quase 7 milhões de moradias até 2018”, disse a presidente. Ela não informou, contudo, a data em que a terceira fase deve começar.

Beneficiados

As 2.932 unidades habitacionais entregues hoje em Maricá devem beneficiar mais de 11 mil pessoas, segundo o governo. Elas foram divididas entre os residenciais Carlos Alberto Soares de Freitas (1.460 unidades) e Carlos Marighella (1.472 unidades). Os empreendimentos, somados, receberam investimento de R$ 195 milhões.

(Estadão Conteúdo)


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