07 de agosto de 2024
Greve na educação

Diálogo entre a Prefeitura e a Sintego avança e greve pode se encerrar nesta quinta (16)

Sintego confirmou que nesta terça-feira (14), às 9 horas, será realizada uma nova assembleia da categoria.
Conversa durou cerca de três horas e a confirmação é de que a Prefeitura apresentou novas propostas. (Divulgação).
Conversa durou cerca de três horas e a confirmação é de que a Prefeitura apresentou novas propostas. (Divulgação).

A greve dos administrativos da Rede Municipal de Educação de Goiânia já dura 43 dias de uma mobilização marcada por reuniões e assembleias sem sucesso. Porém, nesta segunda-feira (13), foi realizada uma audiência de conciliação entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), e a Prefeitura de Goiânia por iniciativa do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). A tentativa é de um acordo definitivo para o retorno da normalidade em escolas e CMEIs.

A conversa durou cerca de três horas e a confirmação é de que a Prefeitura apresentou que realizará o pagamento da data-base em dezembro. Também foi proposto o pagamento do auxílio locomoção. A prefeitura também estuda a viabilidade e impacto do plano de carreira para apresentação de proposta conforme apresentado na última reportagem do Diário de Goiás sobre o caso.

A Sintego confirmou que nesta terça-feira (14), às 9 horas, será realizada uma nova assembleia da categoria em frente à Câmara Municipal de Goiânia. “Positiva a iniciativa do Desembargador Fernando Braga para buscar uma conciliação. Todas as questões que foram aqui apresentadas por mais de três horas de discussões, vão ser levadas à categoria e logicamente, a Assembleia é soberana e decidirá os pontos que aqui foram tratados”, conclui a presidente da Sintego, Bia de Lima.

Fim da greve

O desembargador Fernando Braga Viggiano afirma que a conversa foi produtiva e que já existe um plano para o fim da greve. “O fundamental é que na assembleia amanhã os servidores possam entender que há disponibilidade de reconhecer o trabalho deles, mas que de imediato, na quinta-feira dessa semana, dia 16, eles já possam voltar para evitar prejuízo na carga horária dos servidores, dos alunos e também dos professores”, afirmou.

Ele também afirma que existe um prazo para o estudo da possibilidade de um plano de carreira para a categoria. “Em relação ao plano de cargos e salários, a discussão iniciará a partir da próxima quarta-feira em que a Prefeitura apresentará já os impactos na folha, e os servidores apresentaram então as demandas a respeito desse plano. No dia 13 de dezembro a gente espera iniciar as discussões com base na proposta do sindicato”, garante Fernando.

A líder do sindicato esteve acompanhada da controladora do Jurídico do SINTEGO, Drª Leyrianne Carvalho e de três trabalhadores/as Administrativos/as: Francielly Luciano, Edna Dias e Gustavo Ponciano. Também participaram da Reunião de Conciliação o Secretário Municipal de Educação, Rodrigo Caldas, representantes da Secretaria de Finanças e o procurador geral do município de Goiânia, Marcos Aurélio.

Relembre o caso

Em greve desde setembro, os administrativos da educação solicitam o reajuste de 6% no pagamento da data-base de 2023, um novo plano de carreira e a equiparação no auxílio locomoção, que hoje é de R$ 300 e os profissionais pedem que seja de R$ 600, o mesmo valor para professores.

Até a apresentação de uma proposta que os administrativos aceitem, serviços de limpeza, portaria, merendas, auxiliar de secretaria e auxiliar de sala estão comprometidos. Cerca de 120 unidades escolares e Centros Municipais de Educação Infantil em Goiânia, de um total de 400, enfrentam interrupções nos serviços.

Confira a nota da Prefeitura na íntegra:

“NOTA

A Prefeitura de Goiânia informa que, durante o encontro desta segunda-feira (13/11), foi possível avançar no diálogo com os representantes dos servidores administrativos da educação e a categoria comprometeu-se em realizar nova assembleia na terça-feira (14/11). Destaca que foi apresentado que a prefeitura realizará o pagamento da data-base em dezembro. Também foi proposto o pagamento do auxílio locomoção e a gestão afirmou que fará estudo de viabilidade e impacto do plano de carreira para apresentação de proposta.

Prefeitura de Goiânia”


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