A determinação do governador Ronaldo Caiado de retorno de servidores de outros poderes e órgãos que estão cedidos à administração estadual com algum ônus ao Governo de Goiás (pagamento de salários ou gratificações) é uma medida que dá continuidade à redução de gastos públicos realizadas até agora e deve gerar uma economia superior a R$ 72 milhões por ano. A decisão – comunicada por ofício circular assinado pelo Secretário da Casa Civil, Anderson Máximo, e enviada a todas as pastas nesta segunda-feira, dia 11 -, faz parte das medidas para alcançar a diminuição de 20% da máquina administrativa.
Os atos de cessão dos servidores ao Governo de Goiás se encerraram no último dia da gestão anterior, em 31 de dezembro, e Anderson Máximo confirmou que a decisão do governador é para que todos os secretários informem aos trabalhadores que a medida não será retomada neste momento de crise. “Os mesmos (atos de cessão dos servidores) não serão renovados. Por esta razão, comunico que os servidores deverão ser certificados e devolvidos à sua origem, a partir de março de 2019”, coloca o texto do documento.
Entre os 1890 servidores públicos que estão cedidos ao Governo de Goiás há funcionários com vínculos com a União, outros Estados e prefeituras, conforme apresentado no quadro abaixo.
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