O Jornal Nacional, da Rede Globo, informou na edição de terça, 21, que o governador de Goiás, Marconi Perillo(PSDB) será indiciado pela CPMI do Cachoeira junto com 45 outros nomes. Segundo a televisão, o relatório do deputado Odair Cunha(PT) o governador goiano teria cometido seis crimes. O documento deve citar “formação de quadrilha” e “corrupção passiva”.
O grupo de Carlos Cachoeira, relatou o Jornal Nacional , “se infiltrou no governo de Goiás, e há fortes indícios de que foram realizados pagamentos diretamente ao governador”.
Em um trecho do documento, segundo o portal G1, “Marconi Perillo tinha tarefas específicas para cumprir em prol da organização criminosa. Recebia recursos financeiros periódicos da quadrilha”, diz o texto.
O relatório também recomenda o indiciamento de oito secretários, ex-secretários, assessores e ex-assessores do governo de Goiás. Os nomes não foram divulgados.
O governador Perillo reagiu, na matéria do Jornal Nacional, à possibilidade de indiciamento, ao afirmar que está “sendo vítima de uma briga política”.
“O fórum para se investigar governadores é o STJ, o Superior Tribunal de Justiça. Lá, não tem politicagem, lá não há direcionamento, as análises que são feitas, e as investigações, são técnicas. Eu mesmo pedi para o STJ me investigar”, afirmou Perillo, em entrevista feita em Goiânia e divulgada pelo Jornal Nacional.
O governador do Distrito Federal, Agneto Queiroz ficou de forma do indiciamento. Mas, o pedido alcançará o deputado federal Carlos Lereia (PSDB), o ex-senador Demóstenes Torres e o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT).
Segundo o Jornal Nacional, as empresas fantasmas de Cachoeira teriam recebido R$ 98 milhões da Delta.
Um ponto surpreendente do relatório da CPMI do Cachoeira vai pedir que o Ministério Público investigue a conduta do procurador geral da República, Roberto Gurgel, ao suspender as investigações da Operação Vegas.
O relatório tem divulgação prevista para esta quarta, 21, a partir das 10h.
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