20 de novembro de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:54

Desocupado prédio da Secretaria de Educação e mais duas escolas

Integrantes do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que haviam invadido a sede da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce), na tarde deste domingo (14), deixaram o local nesta segunda-feira (15). 

Também deixaram o prédio os secundaristas que ocupavam o estacionamento desde o dia 26 de janeiro deste ano.

A sede passará por vistoria, especialmente em duas salas que foram invadidas, e deverá ter o expediente normalizado a partir desta terça-feira, 16. A desocupação foi feita de forma tranquila e pacífica.

Escolas desocupadas

Duas novas escolas foram desocupadas nesta segunda-feira. Em Goiânia, os manifestantes deixaram as dependências do Colégio Estadual Pré-Universitário, no Setor Universitário. A outra escola desocupada foi o Colégio Estadual Polivalente Frei João Batista, no Bairro Maracanã, em Anápolis. As duas unidades de ensino estavam estavam ocupadas desde o dia 14 de dezembro de 2015.

Uma equipe de técnicos da Secretaria de Gestão e Planejamento do Estado (Segplan) esteve no Pré-Universitário para fazer o trabalho de vistoria. Foi averiguado que diversos armários foram arrombados e várias salas estavam reviradas.

Sintego

O Diário de Goiás informou mais cedo que integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) teriam participado da ocupação. No entanto, o Sintego divulgou nota na tarde desta segunda informando que “não participou e não participa de nenhuma ocupação de unidades escolares e nem da Secretaria”. 

Segundo Sindicato, o movimento é de estudantes secundaristas, mas que apoia “todo e qualquer movimento de luta contra a privatização das escolas e pela valorização do ensino público e dos trabalhadores em Educação”, diz a nota.

“O Sintego participou da vigília e da manifestação realizada na manhã e na tarde desta segunda-feira (15) na porta da Seduce, em protesto contra a continuidade do processo de privatização, visando a suspensão da abertura dos envelopes com as propostas para a entrega de 23 escolas da Regional de Anápolis”, diz a nota.

Atualizada às 18h59 para correção de informação

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