O desemprego urbano na América Latina caiu de 7,3%, em 2010, para 6,7%, em 2011 atingindo o menor patamar desde o começo da década de 1990. Os dados foram divulgados nessa quarta-feira (6) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) no relatório Coyuntura Laboral de América Latina y el Caribe.
As organizações estimam que o desemprego neste ano deverá continuar em queda, mas em ritmo mais lento do que em 2011. O relatório da Cepal e da OIT indica que há crescimento dos postos formais de trabalho e dos salários (ainda que inferior à produtividade) – com aumento de proteção social e queda de subempregos e da informalidade.
“A região necessita crescer mais e melhor. É necessário aumentar continuamente a produtividade na América Latina e no Caribe como base de melhoras sustentadas do bem-estar da população e para reduzir a brecha externa que separa as economias da América Latina e do Caribe das mais avançadas”, explicaram, em nota, a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, e a diretora regional do escritório da OIT para as Américas, Elizabeth Tinoco.
A inserção de mulheres e de jovens continua sendo um ponto nevrálgico no mercado de trabalho. Os grupos ainda são desfavorecidos e têm os indicadores trabalhistas mais baixos em relação aos homens e às faixas etárias mais altas.
“É relevante assumir esse duplo objetivo: avançar no crescimento da produtividade e fortalecer os mecanismos para uma distribuição dos ganhos correspondentes que estimule o investimento e fortaleça a renda dos trabalhadores e de seus domicílios”, disseram as dirigentes da Cepal e da OIT, sobre a redução da desigualdade na região. (Agência Brasil)
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