16 de dezembro de 2024
Taxa de desemprego

Desemprego em queda fecha trimestre em 9,1%, aponta IBGE

O índice se igualou com o menor da série desde dezembro de 2015
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,1% no trimestre encerrado em julho. O número representa uma queda de 1,4% na comparação com o trimestre terminado em abril.

O número de pessoas empregadas chegou a 98,7 milhões, recorde, desde a série iniciada em 2012. Porém, o nível de ocupação, que indica o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, aumentou 1,1 ponto percentual, para 57%, na comparação trimestral. Em relação ao trimestre encerrado em julho de 2021, o crescimento foi de 4,1 pontos percentuais.

Para a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy, a influencia na queda do desemprego se deve ao comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que registrou acréscimo de 692 mil pessoas (3,7%) na comparação trimestral. Além disso, os setores de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais subiram 3,9%, com mais 648 mil pessoas.

Trabalhadores sem carteira

Em contrapartida, o número de trabalhadores sem carteira bateu recorde negativo. De acordo com o IBGE, o número de empregados sem carteira assinada teve um aumento de 4,8% em relação ao trimestre encerrado em abril, chegando a 13,1 milhões de pessoas.

Já a taxa de trabalhadores informais teve uma leve redução, ficando em 39,8% da população ocupada, com 39,3 milhões de pessoas, contra 40% no trimestre anterior. A população fora da força de trabalho ficou estável em julho, com 64,7 milhões de pessoas.

A população que não está ocupada nem procurando trabalho, caiu 5% no trimestre e chegou a 4,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, a queda chegou a 19,8%, o que representa menos 1 milhão de pessoas. O percentual de desalentados correspondeu a 3,7% da força de trabalho no trimestre encerrado em julho.

Crescimento do rendimento médio

O rendimento real habitual voltou a crescer depois de dois anos estagnado ou em queda. Os valores chegaram a R$ 2.693 no trimestre encerrado em julho. Conforme os dados divulgados pelo Pnad Contínua, o aumento do rendimento foi liderado pelos empregadores, que tiveram incremento de 6,1%, ou mais R$ 369; dos militares e funcionários públicos estatutários, com aumento de 3,8%, ou mais R$ 176; e dos trabalhadores por conta própria, cujos rendimentos subiram 3% ou R$ 63.

(Com informações da Agência Brasil)


Leia mais sobre: / / Geral