A mesa diretora e os procuradores da Assembleia Legislativa de Goiás deverão se reunir novamente nesta quarta-feira,4, para discutir a decisão judicial que jogou para a casa a responsabilidade pela decisão sobre o afastamento do deputado estadual Daniel Messac (PSDB).
O parlamentar é acusado de manter funcionários fantasmas no gabinete. O desembargador João Waldeck, relator do caso no Tribunal de Justiça (TJ), apontou que existem indícios de que Messac cometeu os crimes apontados pelo Ministério Público Estadual (MP), mas afirmou que, legalmente, apenas o Legislativo tem poderes para suspender mandatos.
Uma reunião ocorreu nesta terça, mas o resultado desta reunião foi cautela, como explica o deputado Luís César Bueno.
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O presidente da Assembleia, Helder Valin (PSDB), disse que só vai se manifestar sobre a decisão após a consulta aos procuradores.
A decisão de não tomar nenhuma atitude tem a ver com a previsão de voto secreto para a apreciação do afastamento do tucano em plenário.
Diante do risco de ter a suspensão rejeitada e aumentar os desgastes do Legislativo, a Casa considera mais adequado não votar o pedido.
O vice-presidente Hélio de Souza que presidiu uma comissão de sindicância sobre os desdobramentos da operação Poltergeist, descreve que algumas ações ainda serão tomadas para evitar novos problemas.
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O deputado Daniel Messac foi alvo da Operação Poltergeist, deflagrada em 1º de abril.
Ele foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
As denúncias contra os outros 33 denunciados deverão ser analisadas por juiz de primeiro grau.
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