O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou junto à PGE (Procuradoria-Geral Eleitoral) um pedido de investigação em decorrência de reportagem da Folha de S.Paulo desta quinta-feira (18) que revela a compra, por empresas, de pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp.
A prática é considerada ilegal já que se trata de financiamento empresarial de campanha, o que é proibido por lei, e, ainda por cima, não é declarado.
Wyllys diz no pedido, feito nesta quinta, que a reportagem indica atos ilícitos, como caixa dois e abuso de poder econômico, e que o resultado da eleição pode ser fraudado com a iniciativa dos apoiadores do candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
O congressista pede “providências junto à Justiça Eleitoral para punir a chapa presidencial em questão de acordo com a lei, inclusive, se for o caso, com a cassação da chapa”.
Em outro pedido ao Ministério Público, o deputado federal petista Jorge Solla (BA) requer uma investigação sobre a divulgação de notícias falsas pela candidatura de Bolsonaro.
Solla escreveu que o candidato do PSL tem, por exemplo, vinculado, o candidato Fernando Haddad (PT) com a distribuição do livro “Aparelho Sexual e Cia”. O deputado, porém, sustenta que o próprio Ministério da Educação, comandado por Haddad até 2012, afirma que nunca produziu, adquiriu ou distribuiu a obra.
O deputado do PT diz que uma eleição “viciada de falsidade” é passível até de anulação e pede que, “ao final, seja provocado o Tribunal Superior Eleitoral para que sejam anulados os votos direcionados ao candidato Jair Messias Bolsonaro nas eleições gerais de 2018, especialmente no segundo turno”.
Leia mais sobre: deputados / Jair Bolsonaro / Jean Wyllys / Ministério Publico / Política