05 de dezembro de 2025
Votação Parlamentar • atualizado em 17/09/2025 às 08:06

Deputados goianos apoiam PEC da Blindagem; apenas três votaram contra

Dos 17 deputados federais goianos, 14 votaram a favor da PEC da Blindagem, enquanto apenas três se posicionaram contra em ambos os turnos
O texto recebeu 353 votos favoráveis e 134 contrários no 1º turno, e 344 a favor e 133 contra no 2º. Foto: Divulgação.
O texto recebeu 353 votos favoráveis e 134 contrários no 1º turno, e 344 a favor e 133 contra no 2º. Foto: Divulgação.

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (16), em dois turnos, a PEC 3/2021, conhecida como PEC da Blindagem ou PEC das Prerrogativas, que altera as regras para processos e prisões de parlamentares. O texto recebeu 353 votos favoráveis e 134 contrários no 1º turno, e 344 a favor e 133 contra no 2º. Agora, a proposta segue para análise do Senado.

A PEC restringe os caminhos para que deputados e senadores sejam punidos judicialmente. O projeto prevê que apenas com autorização da respectiva Casa legislativa, em votação secreta para prisão e aberta para processos, será possível dar andamento a ações penais ou manter prisões em flagrante. Além disso, estende foro privilegiado no STF a presidentes nacionais de partidos com representação no Congresso.

Como votaram os deputados de Goiás

Dos 17 deputados federais goianos, 14 votaram a favor da PEC da Blindagem, enquanto apenas três se posicionaram contra em ambos os turnos: Delegada Adriana Accorsi (PT), Flávia Morais (PDT) e Rubens Otoni (PT). Confira como cada um votou:

Deputado(a)Partido1º turno2º turno
Adriano do BaldyPPSimSim
Célio SilveiraMDBSimSim
Daniel AgrobomPLSimSim
Delegada Adriana AccorsiPTNãoNão
Dr. Ismael AlexandrinoPSDSimSim
Dr. Zacharias CalilUnião BrasilSimSim
Flávia MoraisPDTNãoNão
Gustavo GayerPLSimSim
Jeferson RodriguesRepublicanosSimSim
José NeltoUnião BrasilSimSim
Lêda BorgesPSDBSimSim
Magda MofattoPRDSimSim
Marussa BoldrinMDBSimSim
Professor AlcidesPLSimSim
Rubens OtoniPTNãoNão
Samuel SantosPodemosSimSim
Silvye AlvesUnião BrasilSimSim

O que diz a proposta

Segundo o relator Claudio Cajado (PP-BA), a PEC estabelece que qualquer decisão judicial contra congressistas, como abertura de ação penal ou prisão em flagrante por crimes inafiançáveis, dependerá de aval do plenário. A Câmara e o Senado terão prazo de até 90 dias para analisar a autorização, sendo exigida maioria simples (257 votos na Câmara e 41 no Senado).

Organizações da sociedade civil e especialistas em direito criticam a medida, apontando que ela pode dificultar a responsabilização de parlamentares. Já os defensores da proposta afirmam que ela fortalece a independência do Legislativo diante do Judiciário.


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