19 de novembro de 2024
Política

Deputados derrubam veto de projeto de lei que proíbe veiculação de nudez em bancas

Foi derrubado o veto nesta terça-feira (11) do projeto de lei que proíbe a exposição de cartazes que contêm nudez na área externa de bancas de revista em Goiânia. O autor do projeto, deputado estadual Cláudio Meirelles (PR), disse em entrevista ao repórter Samuel Straioto que Goiás sairá na frente com a possível aprovação da lei.

“Não quer dizer que as pessoas não poderão comprar a revista que é lacrada por lei e que fica dentro da banca, mas evita que menores andando com a mãe ou a avó, por exemplo, tenham o despreparo e o constrangimento de ver seios e outras partes íntimas expostos em via pública. Acho que o Brasil tem que mudar e passar a imagem de coisa séria, que só existe nudez, que aqui tudo se pode”, afirmou.

O deputado estadual Fábio Sousa (PSDB) também informou que o que a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás puder fazer para manter o projeto, será feito. “Há certos outdoors em Goiânia de casas de shows noturnos que são um total desrespeito não só à família, mas às mulheres, que são apresentadas como um objeto a ser vendido. Se houver alguma coisa que a Assembleia possa fazer, vamos fazer. Podemos proibir esse tipo de veiculação em Goiás”, ressaltou.

O autor do projeto explica que, se entrar em vigor, a lei será destinada à proibição apenas de cartazes expostos em bancas de revista. No entanto, dentro da propriedade poderá ser veiculada as imagens. No caso de outdoors, não é necessário proibição, segundo Cláudio Meireles. “Outdoors de peças íntimas não atingem. Estamos proibindo a nudez em si”.

O Diário de Goiás perguntou a algumas pessoas o que acham da proibição. O aposentado Benedito Rodrigues Pinheiro falou que concorda com a posição do deputado. “Acho que a promiscuidade está muito alta e a depravação também. Concordo com o projeto”.

Já o administrador Rodrigo Costa de Faria se sente indiferente quando ao assunto. “Eu não acho que isso influencia em nada em nosso cotidiano. Sou indiferente quanto a isso. Não acho que prejudica alguém”.


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