O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado estadual José Vitti (PSDB) reclamou do corte de 35% no orçamento da Casa, em comparação com este ano. Ele relata que houve erro do governo a não ter dialogado a questão antes do envio do projeto. O parlamentar destaca que o Poder Legislativo já tem procurado apresentar alternativas para que o corte não seja tão substancial. O temor é que com a aplicação da PEC do teto de gastos, haja um congelamento de um orçamento que possa comprometer ações a médio e longo prazo do Legislativo.
“É importante avaliar onde está sendo cortado, incluindo este corte substancial na Assembleia Legislativa, não fomos consultados. Acredito eu que foi um erro da Secretaria de Gestão e Planejamento, poderia ter conversado um pouco antes conosco do que partir para um orçamento tão enxuto em relação ao nosso Poder”, afirmou.
O deputado José Vitti disse que fará as discussões com o governo para que no mínimo o corte não seja tão profundo. Ele explicou que levantamentos estão sendo feitos para que seja apresentado ao governo.
“Não quero alardear nada, eu tenho minha equipe que está debruçada em números, não basta eu chegar para o Executivo e cobrar que não tenha cortes, mas eu tenho que mostrar dados, minha equipe está fazendo avaliação para analisar com o Executivo. Nunca tivemos nenhum problema com o Executivo e não será agora que teremos problema. Mas é importante avaliar onde está sendo cortado, incluindo este corte substancial na Assembleia Legislativa, não fomos consultados”, declarou.
O projeto está na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Goiás. Os deputados tem até o final do ano para aprovar a matéria. O orçamento total previsto para o próximo exercício é da ordem de aproximadamente R$ 24 bilhões 965 milhões.
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