07 de agosto de 2024
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Deputado goiano disse que vai recorrer após ser enviado para o fim da fila por recusar vacina

Foto: reprodução/redes sociais.
Foto: reprodução/redes sociais.

O deputado estadual por Goiás Delegado Humberto Teófilo (PSL) disse que vai recorrer na justiça contra a medida da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) que o enviou para o fim da fila da vacinação anticovid, logo após ele se recusar a receber o imunizante porque seria por causa da marca da vacina.

“Recebi como punição sumária do prefeito Rogério Cruz que irei para o final da fila sem qualquer critério. Ora, não podemos obrigar o cidadão a tomar determinada vacina sem o seu consentimento! Iremos recorrer ao judiciário para assegurar o meu direito”, publicou nas redes sociais o parlamentar.

Em sua explicação do que teria levado ele a rejeitar a vacina, Humberto Teófilo disse que é um direito seu e que a CoronaVac, imunizante que estava disponível no posto que ele havia agendado, “não está apresentando grande eficácia”.

“Gente, eu exerci o meu direito de recusar a vacina, tendo em vista que a Coronavac, conforme estudos, não está apresentando grande eficácia. Também existem estudos, já comprovados, de que quem tomou a Coronavac vai precisar de uma terceira dose de reforço”, pontuou.

A SMS confirmou o caso e disse que duas testemunhas tiveram que assinar um termo em que coloca o nome do parlamentar no final da fila da vacinação na capital e que ele somente poderá receber o imunizante, agora, após toda população acima de 18 anos for vacinada.

“A SMS esclarece que, com base no Decreto Municipal N⁰ 3.605, publicado no Diário Oficial (DOM), em 15 de julho de 2021, que estabelece normas sobre recusa de vacinas contra a Covid-19, o nome do deputado estadual, em questão, foi para o final da fila. Com isso, em Goiânia, ele só poderá ser vacinado após todas as pessoas acima de 18 anos serem imunizadas. O termos de assinatura de opção de recusa foi assinado por duas testemunhas, como prevê o decreto”, diz nota da prefeitura.

Humberto Teófilo havia agendado para receber a vacina no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte, em Goiânia. Como a pessoa só fica sabendo na hora qual vacina está disponível, ele teria se recusado a receber a vacina produzida em parceria do laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantã.

A prefeitura de Goiânia resolveu publicar o decreto que envia para o final da fila da vacinação as pessoas que se recusam a receber a vacina devido à marca, por causa do alto número de goianienses que estavam se recusando a receber o imunizante, assim causando um transtorno logístico à prefeitura e prejudicando as pessoas que querem ser vacinadas independente de laboratório de vacina.


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