10 de agosto de 2024
Política

Deputado do PMDB afirma que fazer oposição é difícil

 

Deputado do PMDB acredita que pequeno número de oposicionaista atrapalha ação dos parlamentares

 

O deputado estadual Daniel Vilela avalia que o fato da base governista ser maioria na Assembleia dificulta a ação da oposição e facilita para que situação haja como melhor lhe convir. Para ele, “fazer oposição é difícil” porque o governo exerce um domínio muito grande sobre os outros poderes. Com isso, a aprovação de propostas governamentais é facilitada e a tendência é que as emendas e projetos sugeridos pela oposição sejam rejeitados.

 

O fato de a oposição ser minoria na Casa também reflete nas CPIs. Os governistas, por terem maior número de deputados, conseguem indicar a maioria dos membros, três parlamentares, enquanto que a oposição indica dois. Com o placar de 3 a 2, a oposição sempre perde nas votações. Isso ficou evidente na CPI da Segurança Pública, quando o deputado Major Araújo abandou a Comissão, reclamando que nunca tinha seus pedidos de requerimentos atendidos.

Discursos
Sem definições de ação em conjunto, os discursos que os deputados estaduais pregam é que em 2014 vão mostrar a real situação do Estado e cobrar melhorias em áreas precárias. Francisco Gedda diz que o aumento da criminalidade preocupa e ressalta a necessidade de elevar o efetivo de policiais no Estado. Cita que a Polícia Militar tem o mesmo efetivo de 40 anos atrás. São 11 mil militares, quando seriam necessários 25 mil, segundo o deputado. Na saúde, afirma que a terceirização do HGG fez diminuir o número de atendimentos de 47 mil para 22 mil mensais.

Líder do PMDB, maior bancada de oposição na Assembleia, o deputado Bru¬no Peixoto foi genérico em sua afirmação. Diz que as investidas este ano tendem a ser mais concentradas. “Não vamos ficar cada um falando de um tema, vamos nos concentrar em um assunto só”. Mauro Rubem (PT) diz que a oposição irá mostrar os erros cometidos pelo governo durante os últimos 16 anos. O objetivo, segundo o petista, é fazer um comparativo.

O parlamentar não poupa críticas ao governo e afirma ser “maquiagens” as obras que são tocadas pela gestão de Perillo. Reclama que os empréstimos realizados pelo tucano comprometerão os próximos governos. Segundo ele, a educação foi mercantilizada com o oferta de bônus para professores e estudantes; na saúde relata que o setor foi privatizado com as Orga¬nizações Sociais (OSs) que administram os hospitais públicos do Estado. Na segurança pública diz que o setor vive um caos. “Propor¬cio¬nalmente, viver em Goiânia é três vezes mais perigoso que em São Paulo”, opina.

Luis Cesar Bueno (PT) diz que o seu trabalho na Assem¬bleia será focado em falar sobre a violência no Estado. Mesmo com a informação de que Marconi Perillo elegeu 2014 para ser o ano da segurança pública, Bueno diz que continuará cobrando do Estado respostas que surtam efeito prático na redução dos índices da criminalidade. Sobre a Celg, destaca que a estatal provoca prejuízos para toda população. “Às 14 horas falta luz em Goiânia. Agora, imagina o que acontece no interior. Os produtores vivem reclamando de prejuízos”, ressalta. (M.T.)

 


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