07 de agosto de 2024
Tribunal de Juri • atualizado em 13/11/2022 às 10:34

Deputada federal cassada, Flordelis é condenada a 50 anos de prisão 

A cantora gospel foi denunciada como mandante do assassinato de Anderson que foi executado a tiros em junho de 2019 na residência da família
Defesa promete recorrer da decisão do Tribunal de Juri que condenou Flordelis a meia década de prisão (Foto: Bruno Dantas/TJGO)
Defesa promete recorrer da decisão do Tribunal de Juri que condenou Flordelis a meia década de prisão (Foto: Bruno Dantas/TJGO)

A ex-deputada federal Flordelis (ex-PSD) foi condenada neste domingo (13/11) a 50 anos e 28 dias pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. Ela respondia por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, utilização de documento falso e associação criminosamente armada. 

A cantora gospel foi denunciada como mandante do assassinato de Anderson que foi executado a tiros em junho de 2019 na residência da família, em Niterói, no Rio de Janeiro. Além de Flordelis, o júri também condenou a filha biológica de Flordelis, Simone Santos Rodrigues, a 31 anos, 4 meses e 21 dias. Os crimes foram de homícidio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.

Os filhos adotivos Marzy Teixeira da Silva, André Luiz de Oliveira e a neta Rayane dos Santos de Oliveira foram absolvidos de todos os crimes.

O julgamento que foi marcado pelo tumulto e polêmica durou seis dias, três além do previsto com a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce proferindo a sentença para cada um dos réus. De acordo com o Uol Notícias, durante a leitura das sentenças, os familiares de Flordelis entraram em desespero.  

No entanto, a publicação destaca que a defesa promete recorrer da sentença da juíza Nearis Arce alegando que a decisão foi direcionada por conta de um “massacre midiático”. A advogada Janira Rocha adota a tese que a cantora gospel sofreu uma condenção prévia pela mídia.

“Já existia uma condenação prévia da Flordelis, são três anos de factoides, um massacre midiático, uma espetacularização do caso e os jurados já chegam aqui com essa carga. Esse processo, esse debate que formou na opinião pública uma pressão que determinou que nós chegássemos aqui já com esse fato dado. Por isso, nós vamos recorrer”, garantiu a advogada Janira Rocha.


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