De julho para cá, é inegável que o Flamengo, que decide a Libertadores neste sábado (23), às 17h, contra o River Plate, tem apresentado o melhor futebol do Brasil. Porém, as coisas nem sempre foram assim nesta edição do principal torneio da América do Sul.
Ainda com Abel Braga, o rubro-negro carioca teve dificuldades para se classificar num grupo relativamente tranquilo, com LDU, Peñarol e San José. A equipe do Rio de Janeiro perdeu duas partidas, venceu três e empatou uma na fase de grupos. Com um tríplice empate em pontos com equatorianos e uruguaios, o Flamengo avançou em primeiro pelo saldo de gols.
Mesmo sob o comando do português Jorge Jesus, houve um grande susto. Nas oitavas, contra o Emelec, veio um 2 a 0 contra na partida de ida, acompanhada de uma péssima atuação. Daí para frente, porém, as coisas mudaram. Já no jogo de volta, o Flamengo dominou totalmente e se classificou nos pênaltis no Maracanã.
Com exibições brilhantes no Brasileirão, os rubro-negros ganharam confiança e sobrepujaram o Internacional num duelo brasileiro equilibrado, vencendo por 2 a 0 no Rio de Janeiro e segurando o empate em 1 a 1 em Porto Alegre.
Outro gaúcho apareceu como rival nas semifinais, na disputa pelo título de futebol mais bonito do Brasil. E ficou claro que esta alcunha já não pertence mais ao Grêmio. Os flamenguistas dominaram no Sul, mas o jogo terminou num 1 a 1. Na volta, contudo, um rotundo 5 a 0 não deixou dúvidas sobre a imponência do atual time rubro-negro e suas possibilidades de voltar a conquistar a América.
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