15 de novembro de 2024
Destaque 2 • atualizado em 21/02/2021 às 12:14

Depois de mudar o presidente da Petrobras, Bolsonaro promete mais mudanças no governo

Foto: reprodução/TV Globo.
Foto: reprodução/TV Globo.

O Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) informou neste sábado (20/2) que deve realizar nos próximos dias novas mudanças em cargos do governo. A fala do chefe do Executivo ocorreu numa cerimônia de formatura de cadetes em Campinas (SP).

“Vocês aprenderão rapidamente que pior do que uma decisão mal tomada é uma indecisão. Eu tenho que governar. Trocar as peças que porventura não estejam dando certo. E se a imprensa está preocupada com a troca de ontem, na semana que vem teremos mais. O que não falta para mim é coragem para decidir pensando no bem maior da nossa nação. O mais fácil é se acomodar, é se aproximar daqueles que não têm compromisso com a pátria”, disse o presidente.

Um dia antes, na sexta-feira (19/2), o presidente já havia demitido o presidente da Petrobras, Roberto Castelo Branco, e o substituído pelo general do Exército Joaquim Silva e Luna. À esta mudança, o mercado reagiu mal, e as ações da estatal teve queda significante.

Ainda no mesmo evento, Bolsonaro também deu declarações deixando uma impressão, segundo analistas, que gostaria de comandar um governo mais autoritário.

“Alguns acham que eu posso fazer tudo. Se tudo tivesse que depender de mim, não seria este o regime que nós estaríamos vivendo. E apesar de tudo eu represento a democracia no Brasil”, disse Bolsonaro.

As mudanças que podem acontecer no governo ocorrem num momento de aumento nos preços dos combustíveis. Em vários estados, por exemplo, o litro da gasolina se aproxima de R$ 6,00. Em Goiânia já há postos que estão cobrando R$ 5,49 no litro.

Com o aumento dos preços desta semana, já foram quatro que ocorreram somente neste ano de 2021. Isso se dá devido à política de paridade dos preços de combustíveis com os preços internacionais e também com a alta do dólar.

Em sinal de apoio, principalmente, aos caminhoneiros, o presidente sinalizou que outras mudanças na estatal ainda podem ocorrer para frear os reajustes dos combustíveis.


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