14 de outubro de 2024
Internet • atualizado em 29/10/2022 às 05:37

Depois de comprar Twitter, Elon Musk dá início a demissões e ameaça mudanças políticas na rede social

Dezenas de perfis afirmaram, em outras redes sociais, terem sido banidos sem motivo da plataforma por "violação das regras"
Elon Musk já demitiu até mesmo Vijaya Gadde, chefe de política legal, confiança e segurança, que tomou a decisão de suspender Donald Trump permanentemente da rede social. (Foto: reprodução)
Elon Musk já demitiu até mesmo Vijaya Gadde, chefe de política legal, confiança e segurança, que tomou a decisão de suspender Donald Trump permanentemente da rede social. (Foto: reprodução)

“O pássaro está livre”, escreveu o empresário Elon Musk no Twitter (cujo logótipo é um pássaro) nesta sexta-feira (28), após afirmar ter comprado a rede social por 44 bilhões de dólares, faltando poucas horas do prazo estabelecido por um juiz para que o negócio fosse finalizado. Tão logo correu a transação, e o bilionário já estaria causando uma onda de demissões na empresa, além de estar mudando políticas de uso.

A informação dada, inicialmente, pela Reuters e confirmada por outras pessoas em publicações nas redes sociais afirmam que foram demitidos o presidente-executivo, Parag Agrawal; o diretor financeiro, Ned Segal; e o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde, esta última responsável por tomar a decisão de suspender Donald Trump permanentemente da rede social. O trio, segundo Musk, escondiam informações sobre contas falsas no Twitter.

Outras informações, publicadas no próprio Twitter por canais de comunicação, dão conta que com a volta de Elon Musk, Kanye West, que também havia sido banido, voltou para a rede social e contas com conteúdo pornográfico gay começam a ser banidas da plataforma. Segundo o site Gay Blog, até o momento, mais de 50 perfis +18 foram notificados pela rede social alegando “violação das regras”, o que não acontecia antes por que a rede social, apesar de popular, permite conteúdo adulto.

Donald Trump também comemorou, mas não confirmou se volta para a rede social: “Estou muito feliz. O Twitter está agora nas mãos de uma pessoa sã, em vez dos doidos da esquerda radical que odeiam o nosso país”.

Elon Musk também explicou melhor o motivo por te comprado o Twitter. Segundo ele a razão é “importante para o futuro da civilização ter uma praça digital comum”. “Atualmente, há um grande perigo de que as mídias sociais se fragmentem em câmaras de extrema-direita e extrema-esquerda que geram mais ódio e dividem nossa sociedade”, escreveu. Apesar disso, o empresário não deu detalhes de como realizará os seus planos.

A ideia, porém, é de que haja mais demissões. Cerca de 75% dos funcionários do Twitter, publicou o jornal Washington Post na última semana. A reportagem afirma que Musk pretende adotar uma política chamada “skeleton crew”, termo que pode ser traduzido como “equipe mínima”. Com isso, a plataforma passaria de 7.500 empregados para 2.000. As afirmações do jornal tiveram como base relatórios internos das companhias de Musk e a documentos corporativos do Twitter a qual tiveram acesso.


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