“O pássaro está livre”, escreveu o empresário Elon Musk no Twitter (cujo logótipo é um pássaro) nesta sexta-feira (28), após afirmar ter comprado a rede social por 44 bilhões de dólares, faltando poucas horas do prazo estabelecido por um juiz para que o negócio fosse finalizado. Tão logo correu a transação, e o bilionário já estaria causando uma onda de demissões na empresa, além de estar mudando políticas de uso.
A informação dada, inicialmente, pela Reuters e confirmada por outras pessoas em publicações nas redes sociais afirmam que foram demitidos o presidente-executivo, Parag Agrawal; o diretor financeiro, Ned Segal; e o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde, esta última responsável por tomar a decisão de suspender Donald Trump permanentemente da rede social. O trio, segundo Musk, escondiam informações sobre contas falsas no Twitter.
Outras informações, publicadas no próprio Twitter por canais de comunicação, dão conta que com a volta de Elon Musk, Kanye West, que também havia sido banido, voltou para a rede social e contas com conteúdo pornográfico gay começam a ser banidas da plataforma. Segundo o site Gay Blog, até o momento, mais de 50 perfis +18 foram notificados pela rede social alegando “violação das regras”, o que não acontecia antes por que a rede social, apesar de popular, permite conteúdo adulto.
Donald Trump também comemorou, mas não confirmou se volta para a rede social: “Estou muito feliz. O Twitter está agora nas mãos de uma pessoa sã, em vez dos doidos da esquerda radical que odeiam o nosso país”.
Elon Musk também explicou melhor o motivo por te comprado o Twitter. Segundo ele a razão é “importante para o futuro da civilização ter uma praça digital comum”. “Atualmente, há um grande perigo de que as mídias sociais se fragmentem em câmaras de extrema-direita e extrema-esquerda que geram mais ódio e dividem nossa sociedade”, escreveu. Apesar disso, o empresário não deu detalhes de como realizará os seus planos.
A ideia, porém, é de que haja mais demissões. Cerca de 75% dos funcionários do Twitter, publicou o jornal Washington Post na última semana. A reportagem afirma que Musk pretende adotar uma política chamada “skeleton crew”, termo que pode ser traduzido como “equipe mínima”. Com isso, a plataforma passaria de 7.500 empregados para 2.000. As afirmações do jornal tiveram como base relatórios internos das companhias de Musk e a documentos corporativos do Twitter a qual tiveram acesso.
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