Depois de 34 anos, os brasileiros não têm horário de verão. Normalmente, o expediente é adotado no segundo domingo do mês de outubro. Ontem, portanto, a medida entraria em vigor nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, caso o presidente Jair Bolsonaro não tivesse assinado, em abril, um decreto para aboli-la.
O programa foi inicialmente adotado para aproveitar a iluminação natural no fim da tarde, quando o consumo de energia é mais alto.
Uma pesquisa do DataSenado apontou, em 2018, que a maioria dos consultados queria o fim da medida: 55% não gostavam do horário de verão, enquanto que 45% sim.
Desde a sua implantação, o horário de verão foi perdendo força — alvo de diversas propostas no Senado que queriam o seu fim, como o PLS 42/2014, o PLS 559/2015 e o PLS 438/2017. Desde 1985, diversos estados deixaram de adotá-lo e a duração da medida também foi sendo gradualmente reduzida.
Nos últimos anos já havia sinais de que ele poderia deixar de acontecer. E, de fato, deixou. Em Goiás já é possível notar as diferenças. Em Goiânia, por exemplo, o sol nasceu nesta segunda-feira (14) às 5h49, enquanto o crepúsculo ocorrerá às 18h16.
Com informações da Ag. Senado
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