Após 20 dias recluso na residência oficial, no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (23). A última dia que esteve na sede oficial do governo foi no dia 3 novembro, para reunião com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).
De acordo com o seu candidato a vice-presidência na eleição, Braga Netto, o presidente estava se recuperando de uma infecção na perna durante esse período. A última agenda oficial de Bolsonaro no Planalto foi no dia 31 de outubro, dia seguinte a sua derrota nas urnas para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião ele se reuniu com o ministro da economia, Paulo Guedes.
Contestação do resultado
O retorno de Bolsonaro ao Palácio do Planalto se deu um dia após o seu partido, PL, entrar com pedido de verificação extraordinária do resultado do segundo turno das eleições junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A medida pedia a anulação de 250 mil urnas fabricadas antes do modelo de 2020.
Tão logo o questionamento foi feito, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou que o PL apresentasse os dados também do primeiro turno das eleições em até 24 horas. “Ainda, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições”, pontua.
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