O Departamento de Segurança Nacional americano afirmou, na manhã deste domingo (29), que irá cumprir a decisão da Justiça americana de não deportar refugiados e cidadãos de sete países de maioria muçulmana (Irã, Iraque, Líbia, Sudão, Somália e Síria) barrados nos aeroportos americanos após decreto assinado pelo presidente Donald Trump.
No entanto, o comunicado afirma que o departamento continuará a aplicar as ordens executivas do presidente americano. “As ordens executivas do presidente Trump continuam válidas -viagens proibidas continuarão proibidas, e o governo americano sustenta o direito de revogar vistos sempre que necessário para a segurança nacional ou segurança pública.”
O departamento sustenta ainda que a proibição de entrada nos Estados Unidos, no sábado, afetou menos de 1% dos 325 mil passageiros internacionais que chegam aos Estados Unidos todos os dias.
“Nenhum estrangeiro em território estrangeiro, sem vínculo com os Estados Unidos tem o direito de exigir livre entrada nos Estados Unidos ou benefícios de imigração”, diz o Departamento de Segurança Nacional.
A barreira de entrada de refugiados foi criticada pela chanceler Angela Merkel e também pela primeira-ministra britânica, Theresa May.
(FOLHA PRESS)
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