Com o pedido de anulação do processo contra o ex-senador Demóstenes Torres, investigado pela Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF), a defesa também pedirá a permissão para que Demóstenes volte a exercer seu cargo de procurador de Justiça.
“Ele é procurador de Justiça, contudo, não o está exercendo por uma determinação do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) que o afastou do exercício da função enquanto tramita essa ação penal. Mais um motivo pelo qual esperamos que ela venha a ser arquivada para que ele possa retornar ao seu ofício”, explicou o advogado do ex-senador, Pedro Paulo Medeiros.
De acordo com Pedro Paulo, agora a defesa espera uma manifestação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) sobre a existência de provas lícitas no processo, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou as interceptações telefônicas ilegais.
“Nós, defesa, por óbvio afirmamos que não há qualquer prova existente nos autos que possa manter essa ação viva, em andamento. Portanto, acreditamos que tão logo retorne o processo para análise do Tribunal de Justiça, após a manifestação do Ministério Público, é de que reconheça que o caminho da ação penal não é outro senão seu arquivamento”, afirmou.
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