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A PF prendeu na manhã desta quinta-feira, 6, o ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) Jayme Rincón e o presidente da Codego, Júlio Vaz, na Operação Confraria, que é um desdobramento da Operação Cash Delivery.
50 policiais federais estão cumprindo 10 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão temporária, além de sequestros de imóveis, nas cidades de Goiânia/GO, Caldas Novas/GO, Aruanã/GO, Brasília/DF e Búzios/RJ, todos expedidos pela 11ª Vara da Justiça Federal em Goiânia.
A operação segundo a Policia Federal tem o objetivo de desarticular organização criminosa voltada para cobrança, recebimento e ocultação de valores indevidos no âmbito da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás – CODEGO.
O nome da operação faz alusão às frequentes reuniões entre os investigados, com o fim de planejarem as atividades ilícita. Os investigados foram indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção.
Policiais também estiveram no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, no 6º andar para buscar alguns documentos.
Leia trechos da entrevista do delegado da Policia Federal Charles Lemes
O que apura a operação confraria?
– Ela apura a cobrança, o recebimento e a ocultação de propinas recebidas na codego
Contra quem as prisões temporárias?
– Contra servidores da codego e ex-servidores de agencias estatais.
Como esses servidores atuavam?
Atuavam no esquema de coordenação e operação de lavagem de dinheiro. Operavam a simulação de contratos, vamos tentar identificar de onde surgiam os contratos simulados.
O senhor esta dizendo que os serviços não eram prestados?
O de praxe é que por vezes o serviço não era prestado ou por vezes empresas eram beneficiadas.
Existe ligação direta com o ex-governador Marconi Perillo também?
– No decorrer da investigação que a gente vai pode apurar se existe essa possibilidade, nada esta isento de investigação
Quem esta sendo investigado?
– Presidente da Codego, Diretor da Codego, Chefe de Gabinete da Codego e ex-presidente da Agetop
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