12 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:11

Definidas prioridades dos Estados em Encontro Nacional de Detrans

Encontro Nacional de Detrans. (Foto: Rodrigo Felix)
Encontro Nacional de Detrans. (Foto: Rodrigo Felix)

Realizado nesta quinta-feira (25), em Pernambuco, o Encontro Nacional de Detrans, promovido pela Associação Nacional de Detrans (AND), tratou sobre as prioridades dos Departamentos Estaduais de Trânsito.

“Este debate é muito importante para os Estados, mas não podemos ficar só nele. Essa disponibilidade precisa ir além de ouvir. Recebemos hoje o presidente do Denatran [Departamento Nacional de Trânsito, Elmer Coelho Vicenzi] com um misto de expectativa e cumplicidade”, afirmou o vice-presidente da AND e diretor do Detran Alagoas, Antônio Carlos Gouvêia.

Os diretores dos órgãos pediram que o Denatran considere as diferenças econômicas e sociais, assim como a regionalidade de cada estado antes de editar normativas. “É preciso pensar em questões de logística e de diferenças territoriais. Sem isso, as normas não conseguem ser eficazes ou ter operacionalidade”, afirmou o diretor do Detran Roraima, Luiz Eduardo Silva.

Prioridades

Pontos lembrados durante o Encontro foram o exame toxicológico, voltado para candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) das categoriais C, D e E, e os leilões de veículos apreendidos. Em relação aos leilões, a questão ainda será novamente discutida em 6 de setembro, em reunião com o Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

“São problemas administrativos e judiciais que envolvem custos com guarda e manutenção, danos à saúde pública e ao meio ambiente”, disse o diretor do Detran Amapá, José Furtado. “Precisamos de uma base nacional para desvincular débitos dos veículos de outros Estados e permitir os pagamentos devidos e os leilões”, ressaltou o diretor do Detran Bahia, Lúcio Gomes.

Referente aos simuladores, Vicenzi informou que o Denatran realizou um levantamento com as empresas que fornecem os equipamentos e garantiu que todas têm capacidade de atender as demandas dos estados. “Não voltaremos atrás na decisão de cobrar o simulador. Não haverá novas flexibilizações e o cronograma proposto será respeitado”, disse.

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