A defesa de João Vaccari Neto pediu, na última terça-feira (19), a absolvição do ex-tesoureiro do PT em ação penal decorrente da 17ª fase da Operação Lava Jato, à Justiça Federal no Paraná. A argumentação da defesa é de que não existem provas contra Vaccari.
“Muito embora a acusação pleiteie a condenação do acusado Sr. Vaccari, não existem nos autos provas que justifiquem a tese acusatória, devendo o acusado ser absolvido das acusações que lhe são impostas, diante dos elementos colhidos neste feito, que demonstram ser o acusado inocente”, diz a defesa.
Em 7 de abril foram entregues, pelo Ministério Público Federal (MPF), as alegações finais à Justiça Federal no Paraná, em que pede a condenação de Vaccari por corrupção passiva, do ex-ministro José Dirceu e de mais 13 réus da ação penal da fase PIxuleco.
“O Ministério Público Federal imputa ao acusado a conduta de ter participado da empreitada criminosa, baseando-se em apenas nas precárias informações conseguidas por meio de delações premiadas e, mesmo assim, extremamente frágeis e carentes de demonstração fática, pois nada, absolutamente nada, corroborou tais delações, quando se referem desfavoravelmente ao acusado”, afirmam os advogados.
Além de Vaccari e José Dirceu, também são réus na mesma ação penal Júlio Camargo, Pedro Barusco, Olavo Hourneaux de Moura Filho, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, Roberto Marques, Julio César dos Santos, Renato Duqye, Gerson Almada, Cristiano Kok, José Antunes Sobrinho, Milton Pascowitch e José Adolfo Pascowitch.
Com informações da Agência Brasil
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