De acordo com o advogado do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, Alessandro Sivelli, o resultado da tentativa de evitar a extradição de seu cliente foi a garantia de que “o sistema carcerário respeitará os direitos humanos”. “Pelo menos obtivemos isso, ainda que não seja aquilo que desejávamos”, disse.
A extradição de Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão durante o julgamento sobre Mensalão, foi autorizada nesta terça-feira (22) pelo Conselho de Estado da Itália. O recurso apresentado pela defesa foi negado pelos juízes da Justiça administrativa do país devido às garantias oferecidas pelo governo brasileiro.
No entanto, o advogado poderá tentar nova suspensão de extradição sob o argumento de que Pizzolato poderá ser alvo de processo por falsificação de documentos na Itália. Assim, Sivelli alegaria que o ex-diretor não poderia ser extraditado até a conclusão do caso. Além disso, ainda há a possibilidade de um recurso à Corte Europeia dos Direitos Humanos.
Pizzolato foi condenado no Brasil por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, e fugiu para a Itália com passaporte falso. Em fevereiro de 2014 foi acusado de falsidade ideológica e preso na cidade de Maranello.
(Com informações da Agência Brasil)
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