19 de novembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:47

Defesa de Dilma no TSE questiona perícia da Polícia Federal em gráficas

Dilma Rousseff. (Foto: Agência Brasil)
Dilma Rousseff. (Foto: Agência Brasil)

A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff protocolou duas petições no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em que aponta falhas na perícia contábil e no relatório realizado pela Polícia Federal sobre as gráficas que prestaram serviços para a chapa Dilma-Temer na campanha presidencial de 2014. As informações são da Agência Brasil.

As petições solicitam ao ministro Herman Benjamin, relator no TSE da investigação sobre irregularidades nas contas de campanha de Dilma-Temer, que seja feita uma perícia complementar, incluindo documentos fiscais e de transporte que comprovariam a entrega dos produtos gráficos contratados.

Em relação ao relatório, a defesa de Dilma aponta que a PF teria desconsiderado o valor exato pago pela chapa Dilma-Temer pelos serviços prestados e também ignorado a subcontratação de serviços de outras empresas pelas gráficas contratadas na campanha -Focal, VTPB e Red Seg.

Segundo o advogado de Dilma Rousseff no processo, Flavio Crocce Caetano, está “demonstrado no processo, com inúmeros documentos, que as gráficas produziram e entregaram todo o material contratado para a campanha de Dilma e Michel Temer”. Para comprovar a regularidade dos serviços prestados, ele solicita que sejam realizadas diligências nas empresas subcontratadas, que seriam a Grafitec, Margraf, Ultraprint, Vitalia, Paperman e CRLS.

Na sexta-feira (3), a defesa do presidente Michel Temer também se manifestou ao TSE, sustentando que a campanha eleitoral do PMDB não teve relação com os pagamentos suspeitos feitos a gráficas que prestaram serviços para a chapa Dilma-Temer.

Em dezembro de 2014, as contas da campanha da chapa foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação, por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas. Conforme entendimento atual do TSE, a prestação contábil do presidente e do vice é julgada em conjunto.

Folhapress

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