27 de agosto de 2024
Variedades

Defesa da vida da mulher negra e apresentações culturais marcam data histórica nesta quarta, 25

Divulgação
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Em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, será realizado nesta quarta-feira (25), um ato em Goiânia para manifestação em defesa da vida da mulher negra, além de apresentações culturais.

De acordo com a organização, o principal foco do evento será a luta contra a violência sofrida pela mulher negra no brasil, que aumenta anualmente, principalmente, se comparada à violência sofrida por mulheres brancas.

Participarão das apresentações culturais as artistas Cláudia Lucia, Jéssika Gomes, Isabella Bruno, Luz Negra, Renata, Janaína Soldera, Camila Ribeiro e Juliana Jardel.

O ato público começará às 17h, na Vila Cultural Cora Coralina, localizada atrás do Teatro Goiânia, no Centro. O evento é promovido pela Rede Goiana de Mulheres Negras, com apoio do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência (Sintfesp), da Central Única de Trabalhadores (CUT) Goiás, e diversas entidades goianas, como o Movimento Negro Unificado (MNU).

História

O 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas foi realizado em 25 de julho de 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana, ocasião em que foi fixado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, como marco mundial da luta e da resistência da mulher negra.

Com isso, há 26 anos são promovidas ações para consolidação e maior visibilidade para a data para que a opressão de gênero e de raça diminua em relação às mulheres negras.

A data também celebra o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, instituída pela Lei nº 12.987/2014. Tereza de Benguela, representante de todas as mulheres negras, nasceu no século XVIII e chegou a chefiar o Quilombo do Piolho, também chamado de Quariterê, nos arredores de Vila Bela da Santíssima Trindade, em Mato Grosso.

Sob o comando de Tereza, houve o crescimento de uma comunidade sustentável, de forma militar e econômica, que acabou incomodando o governo escravista. A comunidade foi atacada pelas autoridades da época e Benguela foi presa. Por se recusar a viver sob o regime de escravidão, Tereza suicidou. 

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