07 de agosto de 2024
Brasil

Defesa da Amazônia, ataques à estrangeiros e socialismo: confira como foi o discurso de Bolsonaro na Assembleia da ONU

(Foto: Reprodução/TV Brasil)
(Foto: Reprodução/TV Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro esteve discursando na manhã desta terça-feira (24/09) durante a abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Em sua fala que durou aproximadamente trinta minutos, voltou seus olhos aos presidentes anteriores os quais os chamou de “socialistas”, defendeu a preservação da Amazônia e disse que a imprensa nacional e internacional alarmam e fazem “sensacionalismo” em torno do assunto e também atacou líderes estrangeiros citando indiretamente o presidente da França e a chanceler da Alemanha.

Bolsonaro começou o discurso apresentando o que chamou de “um novo Brasil, que ressurge depois estar à beira do socialismo”, sem pontuar no entanto, o que levava o país à este regime econômico. Citou que para conseguir restabelecer a “confiança do mundo”, têm trabalhado para diminuir o desemprego, “por meio da desburocratização, da desregulamentação e, em especial, pelo exemplo”.

O presidente em diversas vezes mirou seus olhos ao passado recente do país. Disse que o país “esteve muito próximo ao socialismo” o que fez com que o Brasil entrasse numa “grave recessão econômica, altas taxas de criminalidade e de ataques ininterruptos aos valores familiares e religiosos”.

Desde as eleições Bolsonaro vem pontuando ataques ao que ele chama de “política ideológica”. Não foi diferente em seu discurso. O presidente pontuou que os últimos governos brasileiros deixaram que ideologias “que não buscavam a verdade, mas o poder absoluto”, se instalassem “no terreno da cultura, da educação e da mídia, dominando os meios”. Daí fez diversos ataques. “A ideologia invadiu nossos lares para investir contra a célula mater de qualquer sociedade saudável, a família. Tentam ainda destruir a inocência de nossas crianças, pervertendo até mesmo sua identidade mais básica e elementar, a biológica”, disparou.

Mirou seus olhos também ao politicamente correto que para ele, “passou a dominar o debate público para expulsar a racionalidade e substituí-la pela manipulação, pela repetição de clichês e pelas palavras de ordem” e por fim, ressaltou que a ideologia dos governos anteriores “invadiu a própria alma humana para dela expulsar Deus e a dignidade com que Ele nos revestiu”, enfatizou.

Defesa da Amazônia

Bolsonaro foi à defesa da região amazônica do Brasil e citou a Europa como artifício de comparação. “Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente”, pontuou.

Também defendeu as possíveis causas para o aumento das queimadas dizendo que sempre foram normais neste período do ano. “Nesta época do ano, o clima seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e criminosas. Vale ressaltar que existem também queimadas praticadas por índios e populações locais, como parte de sua respectiva cultura e forma de sobrevivência.”

Disse que os problemas só estavam sendo acentuados como estão, por conta do “sensacionalismo” da “mídia internacional”. “Contudo, os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional devido aos focos de incêndio na Amazônia despertaram nosso sentimento patriótico.”

E disparou: “É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo.”


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