Acusado e condenado de ser o autor do assassinato do médico Marcelo Pacheco de Brito, em 2004, o tenente-coronel da Polícia Militar do Estado de Goiás, Davi Dantas, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal, durante abordagem na BR-163, em Mato Grosso do Sul, em razão de um mandado de prisão expedido em abril de 2016 pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).
“O caso dele serve para indicar como a mudança de posição do Supremo Tribunal Federal, que passou a admitir o cumprimento da pena antes da final condenação, pode gerar injustiças”, ressalta um dos advogados do tenente-coronel, Rodrigo Lustosa.
Além disso, a defesa alega que alega que Davi Dantas foi condenado em um processo que hão há provas e que existem grandes chances de o julgamento ser anulado pela Suprema Corte. No entanto, o acusado, deverá aguardar o julgamento final detido.
“Sabemos que trabalhamos contra a tendência jurisprudencial do momento, mas vamos empregar todas as ferramentas legais para sua liberdade. É uma questão legal e, sobretudo, de justiça”, ressalta o advogado.
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