Brasília – A presidente Dilma Rousseff e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, editaram decreto que inclui a Celg Distribuição no Programa Nacional de Desestatização (PND). A decisão, publicada no Diário Oficial da União, atende à recomendação feita pelo Conselho Nacional de Desestatização feita semana passada. Pelo texto, o Ministério de Minas e Energia será responsável pela execução e acompanhamento do processo de concessão da Celg e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela contratação dos serviços e do apoio técnico necessários à desestatização.
Segundo o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, antecipou na semana passada, a Celg faz parte de um pacote de distribuidoras que o Grupo Eletrobrás pretende passar para as mãos de investidores privados. O controle da Celg é dividido pela Eletrobras e pelo governo de Goiás. A ideia é fazer uma oferta única das distribuidoras da estatal no Piauí (Cepisa), Alagoas (Ceal), Rondônia (Ceron) e Acre (Eletroacre), e uma oferta em separado da Celg. Uma fonte ligada à cúpula da Eletrobrás disse ao Broadcast que, em até 60 dias, a oferta desse pacote de distribuidoras deve estar pronta para ser apresentada ao mercado.
A edição do decreto torna a elaboração da oferta da Celg a mais avançada. Dona de uma dívida superior a R$ 3 bilhões, a distribuidora goiana pode ser leiloada por cerca de R$ 6 bilhões, segundo estimativas internas da Eletrobrás.
(Estadão Conteúdo)
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