12 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:30

Decon desarticula esquema de falsificação de cerveja

Parte da cerveja recolhida pela Decon / Foto: Rayka Martins
Parte da cerveja recolhida pela Decon / Foto: Rayka Martins

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) desarticulou um esquema de falsificação de cerveja na manhã da última quarta-feira (07). De acordo com as investigações Fernando Cabral Botelho comprava cervejas de menor valor comercial e trocava seus rótulos por uma cerveja de maior valor comercial.

Os policiais chegaram até o acusado através de uma denúncia feita através do telefone 197 no final de outubro deste ano. Em seguida os agentes iniciaram as investigações e constataram indícios da falsificação, como centenas de tampas e rótulos de cerveja em sacos de lixos na porta da residência que foi apontada na denúncia. A residência que servia como laboratório para a falsificação fica localizada na Vila São José próxima a região de Campinas, em Goiânia.

Foram encontradas na residência de Fernando cerca de 52 caixas de cerveja, cada uma contendo 24 cervejas em cada, totalizando 1248 garrafas. Os policias também encontraram a quantia de R$ 380,00 em cédulas falsas. O acusado alega que recebeu o dinheiro como pagamento pela venda das cervejas adulteradas de um cliente. Munições de diferentes calibres também foram encontradas na gaveta de seu quarto.

De acordo com o Delegado responsável pelo caso, Rodrigo Godinho, o acusado comprava cervejas de menor valor comercial e trocava seus rótulos e tampinhas pelos de cervejas de maior valor. O processo da falsificação era todo manual, Fernando molhava as garrafas, onde conseguia retirar seus rótulos com facilidade. Já as tampinhas, eram retiradas rapidamente para não perder o gás. Em alguns casos, quando as cervejas estavam vencidas, Fernando raspava a identificação da data de validade e carimbava uma nova.

Questionado sobre quem era seus clientes, o acusado confessou que já foi dono de uma distribuidora de bebidas e que vendia para seus antigos clientes.

O Delegado Rodrigo Godinho afirmou que as investigações continuarão, visando descobrir se existem outros envolvidos na adulteração das bebidas. Também está sendo investigado a origem do dinheiro falsificado. 

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