Enquanto um pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), atendido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), determinou que o vídeo de Léo Lins fosse removido do YouTube, a polêmica tem envolvido outros humoristas. De um lado Fábio Porchat apareceu contra a decisão da Justiça, sendo criticado por muitos e “aplaudido” por outros, de outro, Paulo Vieira desabafou por ter sido cobrado sobre assunto.
Fábio Porchat disse, entre outras palavras e também em suas redes sociais, que “se a piada não incitou o ódio e a violência, ela é só uma piada (…) É só não assistir”. Veja na íntegra.
Já Paulo Vieira ficou visivelmente descontente com a cobrança por um posicionamento. Entre outras palavras, o humorista disse: “Entrei no Twitter e meu nome estava nos tts motivo: um amigo estava sendo cobrado e acharam que eu deveria ser arrastado para esta cobrança acho muito difícil que se fosse ao contrário isso também acontecesse”. Confira seu relato na íntegra.
Já em relação ao vídeo de Léo Lins, se trata de um programa especial com mais de uma hora de duração que já acumulava mais de 3,3 milhões de visualizações. No vídeo de comédia, chamado “Perturbador”, o humorista reproduz, segundo a decisão judicial, “comentários odiosos, preconceituosos e discriminatórios contra minorias e grupos vulneráveis”.
Além de ter seu material retirado da internet, outra decisão judicial proibiu Léo Lins de deixar a cidade de São Paulo, onde vive, por mais de 10 dias, sem informar a Justiça.
A “campanha” para divulgação dessas informações foi feita pelo próprio humorista. Segundo Léo Lins, a retirada do vídeo deve “abrir um precedente perigoso para a comédia e arte em geral”. Em algumas publicações de suas redes sociais, ele fez uma contagem regressiva para o banimento do material junto de alguns desabafos.
“Esse processo tem consequências absurdas. Há muito mais em jogo. A justificativa para remover meu show de stand-up pode ser usada basicamente para remover 95% dos especiais de humor. Fora pedidos, a meu ver, desproporcionais por contar piadas num palco de teatro igualando uma expressão artística a um ato criminoso”, escreveu.
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