19 de novembro de 2024
Política • atualizado em 13/02/2020 às 09:34

Daniel Vilela tenta, mas presidente do PT vê “distanciamento” com PMDB

Daniel Vilela (PMDB) e Kátia Maria (PT)
Daniel Vilela (PMDB) e Kátia Maria (PT)

Com a pretensão de ser o pré-candidato a governador pelo PMDB, o deputado federal Daniel Vilela declarou que pode haver uma aliança com o PT em Goiás e que o ex-prefeito de Anápolis seria o pré-candidato a vice-governador, como informou o jornal Estado de S. Paulo.

No entanto, ao Diário de Goiás, a presidente do PT estadual, Kátia Maria, destacou que há um “distanciamento” entre as duas siglas devido às posições do PMDB nacional em não apoiar a pré-candidatura de Lula à Presidência da República.

“Aqui em Goiás, dentro dessa vertente de que iremos dialogar com quem apoia o presidente Lula, automaticamente há um distanciamento entre o PT e o PMDB. É legítimo que nossas lideranças façam conversas e dialoguem, nós também estamos conversando, temos várias pessoas, temos um trato republicano, de amizades dentro do PMDB, mas existe um distanciamento pela posição política que o PMDB tem tido hoje. Hoje, Michel Temer que capitaneou todo esse momento político frágil da nossa política brasileira no cenário nacional e também com as votações que têm atingido de forma negativa os direitos dos trabalhadores. Então, na verdade, dentro da política que nós estabelecemos, hoje existe um distanciamento dessa possibilidade devido ao quadro nacional e ao posicionamento das lideranças de Goiás mediante às reformas e encaminhamentos da pauta nacional”, informou.

De acordo com a presidente, haverá reuniões com lideranças do PT, como deputados federal e estadual, para que seja definido de forma democrática quais alianças seriam firmadas para as próximas eleições.

“É legítimo que cada liderança dialogue, não só com o PMDB, mas com outros partidos, mas o PT é um partido democrático, que tem uma instância de direção, que é muito orgânica, que faz esse debate sistemático, e que no momento certo teremos nossas instâncias para dialogar e definir qual é o melhor caminho para o Partido dos Trabalhadores. É uma decisão colegiada, em instâncias muito bem definidas pelo partido. O fato de dialogar não significa que está fechando ou avançando em negociações. Dentro do PT tem as instâncias de deliberação que no momento certo, tanto a direção, quanto Gomide, deputado federal Rubens Otoni, deputados estaduais Adriana Accorsi, Humberto Aidar, Luis César Bueno, vamos sentar e definir qual é o melhor caminho para o Partido dos Trabalhadores em Goiás”, concluiu.

Em maio, Kátia Maria concedeu entrevista ao Diário de Goiás e já havia informado que seria pouco provável uma aliança com o PMDB. Em outra ocasião, a deputada estadual Adriana Accorsi também falou sobre alianças pouco prováveis, como entre PT e DEM devido à divergência de posicionamentos. Atualmente, o PT tenta estabelecer alianças com siglas que apoiam o partido a nível nacional, como PCdoB, PDT, Rede, PSOL.

Veja entrevistas:

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