Os dados do Liraa 2024 (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) divulgados pela Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) apontam que 75% dos criadouros de mosquito da dengue estão dentro das residências. Diante do aumento de casos em Goiás, a Saúde alerta população para colaboração no combate à doença.
Conforme a SES-GO, a maior parte dos casos de transmissão da dengue são de mosquitos do próprio quintal, ou de vizinhos. O mosquito pode voar em um raio de até 100 metros de distância, sendo capaz de deixar uma residência para colocar os ovos em outro local, por isso, a necessidade de atuação conjunta da comunidade.
O Liraa também apontou que mais de 30% dos criadouros encontrados estavam no lixo. Por isso a grande preocupação com a limpeza de terrenos baldios e imóveis fechados ou abandonados, onde o lixo é criadouro certo para o mosquito. O Aedes aegypti possui um ciclo de vida de 45 dias e, apesar do período curto de sobrevivência, pode colocar até 450 ovos em ambientes propícios à sua reprodução.
Atualmente, Goiás está entre os seis estados do Brasil com mais casos de suspeita de dengue. Até o momento foram registrados 31.809 mil casos. Em todo o estado foram confirmadas 4 mortes, e outras 350 estão em investigação.
Como medidas, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 5 milhões na aquisição de medicamentos para o tratamento da dengue e chikungunya, como soros, dipirona sódica e sais para hidratação. A vacinação contra a dengue com o imunizante Qdenga começa no estado nesta quinta-feira (15), destinada a crianças de 10 a 11 anos, inicialmente.
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