Foram anunciados neste domingo (23) os vencedores do 25º Anima Mundi. O festival celebrou o centenário da animação brasileira e reuniu 182 produções entre curtas e longas-metragens apresentadas entre 14 e 23 de julho.
O curta francês “Negative Space”, dirigido por Ru Kuwahata e Max Porter, foi o vencedor do Grande Prêmio Anima Mundi, que é automaticamente selecionado para disputar uma vaga no Oscar em 2018, além do prêmio de R$ 15 mil.
Realizado em stop motion, o curta é uma adaptação do poema homônimo de Ron Koertge e mostra o delicado relacionamento entre pai e filho, que têm como elo o hábito de arrumar as malas para viagens de trabalho. O curta-metragem foi eleito pelo júri profissional e pelos diretores do festival Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea
Zagury e Marcos Magalhães, e também venceu o prêmio de Melhor Técnica de Animação.
Já o júri popular elegeu a produção inglesa “Mr. Madila”, de Rory Waudby-Tolley, como Melhor Curta e Melhor Curta de Estudante.
O escolhido como Melhor Curta Brasileiro pelo público foi “Sob o Véu da Vida Oceânica”, de Quico Meirelles, também premiado com o troféu Canal Brasil.
Os longas-metragens serão premiados pela média da votação dos públicos do Rio de Janeiro e de São Paulo, em cerimônia realizada na capital paulista, onde o Anima Mundi acontece entre 26 e 30 de julho.
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