21 de dezembro de 2024
Cidades

Cúpula da Segurança Pública minimiza efeitos da paralisação de servidores

Durante toda esta quarta-feira (9), de um lado as categorias que paralisaram as atividades informaram que foram muitos problemas enfrentados pela população na área da Segurança Pública. Do outro, as autoridades do setor procuraram minimizar os efeitos, informando que toda a Polícia Militar atuou nas ações rotineiras e que ocorreram problemas em outras áreas, por exemplo, no sistema prisional, Polícia Civil e no IML.

Ao final do dia, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Joaquim Mesquita procurou apresentar as medidas tomadas durante o período de paralisação de servidores. Questionado pelo Diário de Goiás, sobre a intensa “guerra de informações”, o gestor admitiu que realmente isto ocorreu, mas destacou que os dados da Secretaria de Segurança Pública são verdadeiros.

“Nós divulgamos as informações corretas que temos. De fato, vivemos momentos de grande guerra de comunicação digital, virtual, hoje em função da instantaneidade das informações, da rapidez que as informações que são difundidas pelas redes sociais, pelo Whatsapp, lidamos com uma série de informações e contrainformações, tenho certeza que se nós alisarmos o que se dizia que ocorreria hoje, não ocorreu. Nós lidamos com isso, mas temos buscado a prestar as informações corretas”, afirmou.

O secretário admitiu que a população teve sim prejuízos. Ele minimizou citando que a PM trabalhou integralmente, que os policiais e que houve desfalques nas outras forças policiais.

“Certamente a população foi prejudicada, mas nós tivemos mitigação deste impacto, deste prejuízo. A Polícia Militar funcionou integralmente. Tivemos um ou outro problema pontual em relação ao sistema prisional, polícia civil e polícia técnico- científica, mas problemas que também que foram prontamente administrados por nossos diretores e superintendentes”, relatou.

Ilegalidade e punições

No fim da tarde desta quarta-feira, o Tribunal de Justiça considerou ilegal a paralisação dos servidores da Segurança Pública. O secretário explicou que o pedido foi uma ação da Procuradoria Geral do Estado. Joaquim Mesquita argumentou que a Secretaria não foi comunicada oficialmente da ação tomada pelos servidores.

O gestor ressaltou que os funcionários que estavam escalados para trabalhar nesta quarta-feira e que não cumpriram com as devidas atribuições poderão ser punidos.

“Transgressões disciplinares serão prontamente apuradas e submetidos ao contraditório da ampla defesa, mas serão punidos”, argumentou.

Quanto as informações divulgadas no decorrer do dia, que podem ter causado espanto na população, Joaquim Mesquita afirmou que tudo será apurado.

“Nós vamos apurar todos os fatos que foram objetos de divulgação que chegam ao nosso conhecimento serão apurados, os processos disciplinares, os inquéritos policiais, como foi em outros processos”, analisou.

Sensibilidade

O secretário Joaquim Mesquita fez um apelo aos servidores que compreendam o momento d economia. Ele voltou a explicar que devido à crise financeira não foi possível o governo realizar o pagamento da parcela da Data-Base previsto para este fim de ano.

“Acho que é importante é que haja sensibilidade por parte da população, sobretudo para os servidores que o país vive uma crise econômica e que o governo do Estado tem concedido nos últimos anos aumentos substancias ao seu servidor”, afirmou.


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