11 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:49

Cunha recebe novo pedido de impeachment contra Dilma

Cunha disse aos parlamentares que irá analisar o pedido com “total isenção”. (Foto: Agência Brasil)
Cunha disse aos parlamentares que irá analisar o pedido com “total isenção”. (Foto: Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), recebeu nesta quarta-feira (21) novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), entregue por líderes dos partidos de oposição. O pedido contém a assinatura dos juristas Hélio Bicudo, ex-integrante do PT, Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça, e Janaína Conceição Paschoal.

“Acredito que o presidente Eduardo Cunha não tem como rejeitar este pedido. Ele agrega as pedaladas de 2015 e quatro decretos sem número editados pelo governo Dilma. Estes quatros decretos perfazem total de R$ 820 milhões que foram créditos abertos sem autorização do Congresso Nacional. Isto já foi motivo da rejeição das contas e do crime de responsabilidade”, afirmou Pauderney Avelino (DEM).

Cunha disse aos parlamentares que irá analisar o pedido com “total isenção”. Maria Lúcia  Bicudo, filha de Hélio Bicudo, representou os juristas e ressaltou que os movimentos de rua são necessários para pressionar a transformação do país. “Temos que ir às ruas lutar por um Brasil melhor, sem corrupção, sem conchavos políticos. Tudo isso que queremos é para o bem. É o caminho do bem”, disse.

O documento possui 65 páginas, anexos e conta com o apoio de 45 movimentos. Entre eles, estão o Brasil Livre e Vem Pra Rua. Os gritos dos representantes desses movimentos ao entregar o pedido a Cunha era “Queremos um Natal sem Dilma”.

O presidente da Câmara já indeferiu mais de dez pedidos de impeachment que foram analisados. Agora, Cunha espera uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a Mesa Diretora da Casa, 27 pedidos de afastamento de Dilma foram apresentados desde o início de 2015. Destes, 20 foram arquivados e sete estão em andamento. 

(Com informações da Agência Brasil)

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