13 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:58

Cunha diz que impeachment não tem como motivação torná-lo vice-presidente

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). (Foto: Agência Brasil)
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). (Foto: Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), disse neste sábado (16) que processo de pedido de impeachment na casa tenha como motivação torná-lo vice-presidente do Brasil, caso a presidente Dilma Rousseff (PT) seja de fato afastada do cargo.  

“O presidente da Câmara não é sucessor de ninguém. Existe uma diferença: o vice-presidente da República é sucessor do presidente da República e substituto eventual. O presidente da Câmara, assim como o do Senado ou do Supremo Tribunal Federal (STF), são substitutos eventuais. A sucessão do vice e do presidente jamais é o presidente da Câmara, do Senado ou do STF”, afirmou.

Para Cunha, as pessoas que levantaram essas suspeitas tentam politizar o processo de pedido de impeachment e criar constrangimentos, uma vez que não será mais presidente da Casa após fevereiro de 2017. “Não tem lógica essa situação que está sendo colocada. Querem apenas criar um constrangimento político para tentar fazer um debate político de outra natureza”.

“Acho que temos de colocar as coisas em seu devido lugar. há uma denúncia grave, que é a mais grave do país: o crime de responsabilidade da presidenta da República. E será apreciada a sua autorização para abertura de processo no plenário da Câmara dos Deputados. É sobre isso que a gente tem de discutir e é sobre isso que a presidenta da República deveria falar”, ressaltou Eduardo Cunha.

Ainda segundo o deputado federal, não há a “menor possibilidade” de “qualquer adiamento” da votação do processo na Câmara, que já estava prevista para às 14h deste domingo (17). “Depois de entrar os [discursos] individuais [dos deputados], bastando ter quatro oradores, poderemos encerrar a discussão com um simples requerimento. Então, vai acabar. A gente vai dosando de acordo com a vontade. Muitos querem falar. Não há nenhuma dúvida de que acabará essa discussão”, concluiu.

Com informações da Agência Brasil

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